sexta-feira, julho 10, 2009

Era uma vez alguém que vivia às escondidas, vivia escondendo-se do amor. Amor que já o fez sofrer muito, tanto que perdeu vontade de o encarar. Do outro lado, a porta aberta.
Esse alguém vive disfarçando, procura o oposto para esquecer o que realmente é verdadeiro.
O outro lado diz-lhe para avançar, para avançar para o correcto, para não se enganar mais. Mas o alguém evita-o a todo o custo, pois sabe que vai sofrer. Não se quer entregar novamente ao impossivel, ao amor antigo, ao amor passado, com quem tanto passou.
Do outro lado da porta aberta está alguém a recordar os bons momentos, a superar os erros, a tentar voltar a trás para os corrigir. Amor que teve mais que amor. E pensa...os bons momentos superaram os piores. Os piores valeram a pena para viver os melhores. E no final de tudo este tenta falar ao perdido, ao sem coragem, ao seu grande amor... Chamá-lo à razão, lembrar-lhe o que realmente interessa, o óptimo que viveram.
E assim vivem, na indecisão, de um lado e de outro da porta aberta.

Um estende a mão à espera que o outro a alcançe...



Inês

3 comentários:

Midnight in Lisbon disse...

Oh, qerida.. tantas portas de indecisão, de incompreensão. Algumas fases são mesmo complicadas e parece qe tudo gira à nossa volta sem sentido. Mas um dia vais sentar.te, respirar fundo, abrir os olhos e ver qe és feliz. Qe o mundo continua a andar, mas não frenético e confuso.
Vais encontrar o sentido sem muito esforço :)

Anónimo disse...

Ele nao agarrará a tua mao!

Ana disse...

u'll find your way :) *